Navegador Música

Dial na Web




23 fev / 2013

Pela primeira vez, resolvemos testar uma nova forma de apresentar o Dial na Web, especial Vozes de Minas. Como se trata de entrevista com profissionais ligados ao rádio, gravamos o áudio e, agora, disponibilizamos a vocês!

 

 

Essa semana, o homenageado foi o Renato Alessandro, atualmente (e há 15 anos) locutor da rádio Liberdae FM, de Belo Horizonte. Renato começou sua história neste segmento na rádio Espacial, de Pará de Minas. Ele nos contou um pouco de sua história nessa agradável entrevista, confira!

 

Dial na Web – Vozes de Minas, com Renato Alessandro

22 fev / 2013

 

Hoje a entrevista foi com o Renato Alessandro, da Liberdade FM. Uma pessoa incrível e inspiradora. Daqui a pouco vamos publicar a entrevista, confira.

15 fev / 2013

Essa semana, o mundo virtual era quase todo de lamentações pelo fim do tão esperado feriado de carnaval. Quatro dias de festa que não foram suficientes para suprir tanta energia e vontade de curtir, ou quatro dias de sossego que passaram rápido demais. Pelo menos, para que todos possam entrar nos eixos, a semana foi mais curta e hoje as reclamações cessam para dar lugar à alegria reservada às sextas-feiras!

Muita coisa bacana aconteceu nesse carnaval. Além das inúmeras histórias, fotos, fatos e alegrias, a festa mais esperada do Brasil também serviu para emplacar ou consolidar hits dançantes. Alguns artistas foram destaque em mais de uma cidade, como é o caso do Naldo e do MC Bola. Confira abaixo as músicas que bombaram nesse carnaval em várias regiões de Minas:

 

  • Em Coromandel: Naldo (Amor de chocolate) e MC Bola (Ela é top), segundo Paulo Amaral da rádio Gerais, foram as músicas que mais apareceram na programação e que embalaram as festas na cidade. Lucas Lucco também foi destaque e está entre os artistas mais tocados na rádio.
  • Em Patrocínio, o “hino” do carnaval foi Smirnofy, da dupla Bruninho & Davi. Outros destaques: Naldo (Amor de chocolate), Mc Bola (Ela é top), Munhoz & Mariano (Balada louca) e Cláudia Leite (Largadinho).

  • Em Pirapora, na 102FM tocou muito “Ziriguidun” com Filhos de Jorge e  “Largadinho”, com Claudinha e Amor de chocolate.
  • Monte Carmelo, o destaque foi Naldo, com Amor de chocolate.
  • Em Muzambinho, na rádio Atividade, as músicas mais bombadas foram “Amor de chocolate” (Naldo), “Dançando” (Ivete Sangalo), “Largadinho” (Claudia Leite), “Balada louca” (Munhoz & Mariano), “Louca, louquinha” (João Lucas & Marcelo) e “Ela é top” (Mc Bola).
  • Em BH, a Fã FM tocou muito Thiaguinho (“Ainda bem” e “Sou o cara pra você”) e Péricles (“Linguagem dos olhos” e “Aquela foto”).
  • Em Uberaba, “Louca, louquinha” do João Lucas & Marcelo também bombou. Além dela, “Mel nesse trem” (Cleber & Cauã), “Não tô valendo nada” (Henrique & Juliano) e “Beijar dá sapinho” (João Lucas & Marcelo).
  • Em Itaúna, segundo a rádio Clube os hits foram “Dançando” (Ivete), “Largadinho” (Claudia Leite), “Ela é top” (Mc Bola) e Gatinha assanhada do Gusttavo Lima.
  • Em Martinho Campos, o hino foi o funk Lek Lek Lek, do MC Federado e seus Leleques. Em Patos de Minas essa música também tocou bastante; mas na capital do milho também rolou bastante Naldo.
  • Em Campos Gerais, Ziriguidum – Filhos de Jorge foi a mais tocada.
  • Em Tupaciguara, Naldo comandou o carnaval. Em Perdões, também!
  • EM Curvelo, a Centrominas informou que as mais pedidas foram “Largadinho” (Cláudia Leite), “Amor de chocolate” (Naldo), “Arrocha” (Parangolé), “Balada louca” (Munhoz & Mariano).

 

E aí na sua cidade? O que rolou?

 

08 fev / 2013

E finalmente chegou a sexta-feira de carnaval! Momentos que muitos esperaram ansiosamente para então cair na folia; outros, para descansar. E outros – aqueles do mundo do entretenimento – com certeza devem estar trabalhando uma hora dessas para garantir que tudo saia conforme planejado. E quanto mais as pessoas se divertirem, mais certeza eles têm de que os objetivos foram cumpridos!

A galera que trabalha em rádio geralmente se envolve muito com as festas de carnaval, divulgando, promovendo ou até mesmo fazendo parte da equipe de produção, principalmente nas cidades do interior. Nestes locais, as emissoras acabam sendo a ponte entre o público e os produtores de eventos ou prefeitura (que, em grande parte das vezes, é a responsável pelo carnaval na cidade) e o seu papel acaba extrapolando o de meio de comunicação.

Tanto engajamento gera, claro, boas histórias! E é por isso que o Dial na Web hoje resolveu cair na folia e contar as saias justas dessa galera. Confira e divirta-se!

“Na década de 80, quando o famoso apresentador Bolinha com sua Caravana andavam pelo interior do Brasil,  um colega foi escalado para cobrir a passagem da trupe em uma cidade do Alto Paranaiba. Era Carnaval.

Empolgado, o repórter se preparou, vestiu camiseta da emissora e foi para o camarim em um estádio de futebol. Lá ficou vidrado em duas ‘boletes’  que andavam com poucas roupas acompanhando o mestre da comunicação. Bolinha era era tido como mal humorado, característica que não disfarçava nem mesmo na Band aos sábados. Bolinha, quando era contrariado, fechava a cara e dizia “É o Clube do Bolinhaaaaaaaaaaaaa” de maneira grave e séria.

Distraído com o corpo escultural das bailarinas, o repórter – na hora que o estúdio chamou ao vivo – encheu o peito de ar e começou a falar daquela maneira quando parece que o cérebro do radialista pára e o o piloto automático é acionado. “Estamos aqui ao vivo com o…..(branco) Chacrinha”, disse se referindo ao apresentador da Globo (e rival de Bolinha!). Houve um silêncio no camarim. Bolinha fechou a cara e cumprimentou o repórter secamente. Ao lado, o técnico de som da rádio começou a rir tanto que seus ombros tremiam tentando esconder a gargalhada.

Bolinha percebeu e falava o tempo todo ” É, é o Cube do Bolinha”, querendo rir também, principalmente depois de perceber que o técnico ria tanto que talvez estivesse se vingando de alguma palhaçada promovida pelo repórter, da qual tivesse sido vítima.

Foi uma tragédia de entrevista, mas que fez rir o mestre da Band e todos em volta dele.”  (Leid Carvalho, rádio Módulo – Patrocínio)

 

“Em 1994, estava fazendo a cobertura do carnaval de Juiz de Fora para a Itatiaia, minha posição era flashes da concentração. Uma amiga repórter da Solar FM me perguntou se eu sabia descrever um determinado carro alegórico, que estava mais a frente. Deixei minhas coisas com ela (microfone, radinho, gravador) e fui atrás do carro e do pessoal pra perguntar detalhes. Um dos “empurradores” me convenceu a entrar dentro e ver a estrutura. Os outros “empurradores” começaram a empurrar e o que estava comigo saiu correndo pra empurrar também. O carro alegórico era enorme e eu não sabia onde era o buraco de saída e nem mesmo o que eu tinha entrado. Eu tenho fobia de lugar fechado; no apavoramento, eu nem respirei pra pensar: comecei a gritar. Como o povo estava empolgado cantando, ninguém me ouvia… só empurrava e cantava. Apesar de andar lento, o cheiro, o desespero, nem me deixaram raciocinar (“valerei!”)… disparei a gritar e chorar. De repente, do nada, abriu uma brecha (não sei porque) e um dos empurradores gritou a moça da Itatiaia; eu sai do carro em plena avenida, aos prantos, sem microfone, sem nada. Claro, fui motivo de chacota pra todo mundo: a carioca Portelense de araque que tem medo de carro alegórico. Foi péssimo. Acredito que alguns colegas de profissão que estavam lá na época se jogam de rir quando lembram da minha cara. Felizmente não tinha internet, porque eu estava realmente aos prantos…. MICO total.”  Valéria Tinoco, hoje gestora artística da rádio Paranaíba (Uberlândia)

 

 

“Estávamos entrevistando uma banda nos estúdios (improvisados) na área do no carnaval de Ituiutaba. Já não chovia há um mês, estava um sol escaldante, muito calor. Então, logo no começo da entrevista, começou a pingar água no estúdio. O locutor disse:
– Chove demais em Ituiutaba! É tanta água que está até pingando aqui!
O ouvinte ligou segundos depois ao vivo e disse:
– Começou a beber cedo, amigo! Que chuva, cara? Está um sol horrível aqui de fora!
Era uma goteira provocada pela caixa d água! Claro que todo mundo caiu na risada, e o locutor custou a sair da saia justa.

Pra acabar fechar com chave de outro, outro locutor da equipe estava em uma loja da cidade na linha esperando pra fazer um flash. Ouvíamos ele pelo retorno interno. A banda era meio esnobe e a equipe acabou criando uma certa ‘antipatia’ em relação aos músicos. Então o locutor, sem saber que estava sendo ouvido, começou a falar besteira do grupo sem saber que estava sendo ouvido:
– Esses caras são muito ruins! Esse carnaval vai ser horrível, vai dar 30 pessoas hoje com uma atração dessas.
Imagina a nossa cara com os artistas.” Alex Aniceto, da rádio Cancella (Ituiutaba).

Nós imaginamos, Alex!

 

 

Tem outras histórias. Umas divertidas, outras trágicas e outras de muito sucesso. Conte a sua também!

01 fev / 2013

 

Na semana passada, o Dial na Web trouxe um informações e curiosidades sobre o Sul de Minas. Como sabem, o sertanejo universitário ganha cada vez mais força por ali e é bem representado na região: há rádios com programação 100% sertaneja e outras nas quais esse estilo ocupa de 70% a 90% da programação. Sem contar os shows e eventos que acontecem, com artistas locais ou renomados.

Apesar disso, há espaço para todos os gostos: axé, música eletrônica, pop e até o rock’n’roll. O público pode ser bastante eclético quando se trata de música, e os jovens – geralmente os que curtem uma balada sertaneja – também gostam de ouvir outros estilos que estão bombando pelo mundo. Pelo menos foi essa a aposta que a Tetê, gestora da rádio Max FM de Itajubá, fez: em meio à onda sertaneja, lançou no mercado uma emissora com programação Pop. Loucura ou percepção de oportunidade de mercado?

 

 

A Rádio Max FM nasceu em 2006, na cidade de Itajubá, com a proposta de ser um diferencial no dial da região. A idealizadora do projeto, Tetê Costa, apostou no segmento Pop, direcionado ao público jovem, apesar do crescimento exponencial do estilo do chamado “sertanejo universitario”. E adivinhem? Foi muito bem aceita nas bandas de lá.

O sucesso começou depois de um evento acontecido em 2007, no qual a emissora reuniu quase 12mil pessoas no Parque de Exposições de Itajubá. Foram seis horas de festa com tendas de musica eletrônica, funk, MBP e rock, tudo “junto e misturado”. Desde então, a percepção dos profissionais da área sobre esse mercado mudou; “temos público para quase tudo aqui na região”, diz Tetê.

 

Parede da Max FM, Itajubá

 

A partir daí, só aumentou a aceitação da rádio, com seu perfil diferenciado em relação às outras emissoras da região. “A audiência é fantástica”, para usar palavras de Tetê. Mas não significa que não há desafios e obstáculos; “a dificuldade para equilibrar uma rádio deste padrão até hoje vem com um sofrimento suportável. Há uma  satisfação sem tamanho quando o reconhecimento vem de pessoas leigas e profissionais de todas as partes do mundo. Os desafios nós superamos com a força com o sucesso da Max FM”, diz Tetê, otimista.

 

 

Outra fonte de força e persistência foi a  paixão que Tetê tinha e tem pelo que faz. “A Max FM é uma rádio, alegre, despojada, arrojada, de vanguarda. E nestes 6 anos de existência, irradia alegria, descontração, bom humor, informação, atualidades do mundo da música internacional e nacional”. Sem dúvidas, a energia, alegria e frescor que a rádio transmite por meio de sua programação e plástica é reflexo do amor, empenho, trabalho e dedicação de Tetê e, claro, de toda a equipe.

 

Tetê Costa e Rafaela. Quanta alegria!

 

E por falar em equipe, excelentes profissionais já trabalharam na Max FM, e muito colaboraram para o crescimento da emissora. Tetê cita alguns: Gisele de Souza, hoje na Rádio Mix de Campinas, Sandro Azevedo e Danilo Mesquita. Hoje a Max FM conta com uma equipe TOP: na locução, Luiz Fernando Guimarães, Flávio Storino, Naiguel Martins e a própria Tetê Costa. A produção do bloco comercial da Max FM é feita por Rafaela Novaes. E toda a turma do escritório – Rosa Rennó, Fabio Theodoro, Priscila Silveira, e Tatiane Dias –  ajuda a fazer a diferença a cada dia no rádio.

 

Equipe reunida

 

Equipe reunida

 

A Max FM valoriza o profissionalismo. Aposta na captação e formação de profissionais qualificados, além da utilização de recursos tecnológicos de ponta, como o “Pulsar” e a plástica da Reeworld. Além disso, o bom relacionamento entre os membros da equipe favorece o desenvolvimento da emissora enquanto empresa – elemento fundamental para sua sobrevivência e projeção mercadológica. O resultado dessa conduta é que a rádio acabou se tornando uma espécia de “rádio escola”, onde os locutores aprendem locução, gravação de spots comerciais e a operar o programa Pulsar; depois acabam sendo contratadas por grandes emissoras do Brasil. Com isso, a Max já colaborou com inúmeros profissionais que hoje se destacam no cenário radiofônico do país.

 

No ar?

 

Essa sinergia também reflete no mercado. A emissora possui fãs e admiradores na cidade. O público é centralmente formado por adolescentes, jovens e pessoas antenadas com o mercado Pop de música nacional e internacional. “Uma opção diferente, que no interior de Minas é quase nulo, devido ao excesso de rádios com outros segmentos”, diz Tetê. Nem sempre é fácil nadar contra a maré, mas às vezes é justamente esse o diferencial competitivo!

 

Turma toda reunida

 

 

Tetê e Rafaela

 

Ainda que tenha suas particularidas, a rádio sabe que não pode ignorar o que está bombando no mercado. É por isso que deu início a um programa (Maxneja) que mescla o sertanejo universitário e a country music americana. É uma forma de agradar o público sem deixar de lado sua identidade. Tetê diz que “há público para consumo de todos os gêneros (…); a galera vai para qualquer show, pois é festa. Mas o mais bombando atualmente é o Sertanejo Universitário”.

 

A rádio faz ações com frequência pelas ruas de Itajubá

 

As promoções também são usadas para cativar e fidelizar os ouvintes. A Max FM é conhecida como “a rádio das grandes promoções”; faz barulho com camisetas e brindes sorteadas durante a programação, mas também com mega prêmios, como levar o ouvinte para Los Angeles ao show da Madonna com tudo pago (isso mesmo!). Promovem shows em São Paulo (e a proximidade com o estado ajuda), sorteiam viagens para Salvador, Nintendo Wii, celulares, iPod, CDs, DVDs, festas, blocos de carnaval….. e uma infinidade de coisas. Uma forma de demonstrar o respeito por sua audiência e o carinho com os ouvintes.

 

Carro de promoção da rádio

 

 

 

Tanto sucesso veio a partir de muita garra e energia positiva. Tetê é assim, e a Max é a sua cara. Em entrevista para elaborarmos essa matéria, ela diz “A Max FM adoraria estar presente em mais eventos na cidade de Itajubá e região. Gostamos de festas bem elaboradas, estruturadas e planejadas para o sucesso e segurança de nossos ouvintes pois sempre seremos parceiros dos clientes e companheiros dos ouvintes”. Desejamos a ela e à rádio sucesso nessa empreitada e que todos os anseios sejam concretizados. Tetê finaliza: “Obrigada a Deus por cada dia de existência, o carinho dos nosso queridos ouvintes, parceiros e colaboradores”.

 

Tetê Costa

 

 

31 jan / 2013

25 jan / 2013

 

 

É encantador o Sul de Minas. Em meio à paisagem da Serra da Mantiqueira, abrem-se os caminhos, que sobem do solo até as portas do céu. Uma região de clima ameno e frequentemente chuvoso, repleto de montanhas, vales, serras, cachoeiras e exuberante vegetação. Lá, a cultura e a hospitalidade do povo possibilitam experiências únicas de lazer e entretenimento.

 

 

O Sul de minas é umas das doze mesorregiões do estado de Minas Gerais. É formada pela união de 146 municípios agrupados em dez microrregiões. A base da economia ainda é agrícola (destaque para o café), mas o turismo também é forte na região devido às belas paisagens, eventos e do Circuito das Águas.

 

Mapa do Sul de Minas (Fonte: Google Maps)

 

Dentre os municípios localizados nessa área, destacam-se Poços de Caldas, com aproximadamente 153mil habitantes, Pouso Alegre (131mil), Varginha (124 mil), Passos, Itajubá, Alfenas (cidade universitária, famosa pelo CarnAlfenas), Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Três Pontas, Guaxupé, São Lourenço (nas proximidades, Caxambu), Lavras (também é cidade universitária), Machado, Boa Esperança, Santa Rita do Sapucaí, Andradas e Ouro Fino.

 

Rádio Transamérica, de Três Pontas

 

 

Em Ouro Fino, a rádio Difusora é uma das parceiras da Navegador

 

Essas são as cidades maiores, mais populosas. Mas ainda há pequenos e importantes municípios, todas elas com suas emissoras. Campos Gerais, Coqueiral, Lambari. Nossos roteiros sempre incluem também essas cidadezinhas. Muitas vezes, há nelas rádios de grande expressividade.

 

Alessandro (Navegador) e Firmato da Rádio Montanhesa, de Campos Gerais.

 

No sul de Minas ainda há uma particularidade: as cidades ficam próximas umas das outras, ao contrário do Norte de Minas, por exemplo. Dependendo do transmissor, o alcance da rádio é enorme, abrangendo várias cidades. Se, por um lado, isso aumenta o público das emissoras, por outro gera mais concorrência.  Assim, é preciso caprichar na programação e nas promoções para fidelizar os ouvintes.

 

Lambari e a vista da rádio Transmineral FM

 

A primeira cidade da região e, portanto, a mais antiga, é Campanha, que já foi a capital do estado de Minas Gerais em determinado período. Hoje, a cidade tem belos casarões históricos, pousadas aconchegantes e alguns restaurantes interessantes, dentre eles o Empório Casa Dei, que nossa equipe teve a chance de conhecer em uma de suas viagens à cidade, para visitar a pequena emissora de rádio do município.

 

Campanha, MG

 

E, voltando a falar de rádio, importantes emissora de rádio estão localizadas no Sul de Minas: Minas FM, de São Gonçalo do Sapucai, Viva FM de Cambui (fizemos um Dial na Web sobre a Viva e sobre o coordenador de lá, Edvaldo Matias), Vanguarda de Varginha, 94 FM de Lavras, Emboabas de São João del Rei, Band de Pouso Alegre e muitas outras.

 

Alessandro (Navegador) visita a rádio Panorama FM, de Itajubá

 

O sertanejo universitário ganha cada vez mais força por ali. Há rádios cuja programação é 100% sertaneja e outras em que esse estilo ocupa 70% da programação. Shows e eventos desse estilo são comuns na região.

 

Outdoor na estrada próximo de Alfenas mostrava evento na região (junho/2012)

 

Apesar disso, há espaço para todos os gostos. Diversas festas de axé, como o Escarpas Folia, CarnAlfenas (e outros carnavais fora de época), eventos musicais religiosos e festas de música eletrônica dividem espaço com festas do peão e do cowboy, exposições e outras. Estes são exemplos de como o público pode ser eclético; “temos público para quase tudo aqui na região”, diz Tetê, gestora da rádio Max FM de Itajubá.

 

Outdoor de festa em Três Pontas mostra que nem só de sertanejo vive a região (junho/2012)

 

E por falar em diversidade, a Max é um bom exemplo de que o diferente pode dar certo. A rádio tem um perfil jovem e a programação é recheada de músicas no estilos pop nacional e internacional. Segundo Tetê, quando entrou no ar os ouvintes diziam: “A Max era tudo que Itajubá precisava”, ou “acabei de chegar da Europa e esse som estava bombando lá, nunca pensei que fosse ouvir isso aqui, que bom que a Max existe”. Até hoje, a programação da rádio ainda é muito elogiada, pois reflete tudo o que toca no Brasil e no mundo. Nem sempre é fácil nadar contra a maré, mas às vezes é justamente esse o diferencial competitivo!

 

Parede da Max FM, Itajubá

 

Ainda que tenha suas particularidas, a rádio sabe que não pode ignorar o que está bombando no mercado. É por isso que deu início a um programa (Maxneja) que mescla o sertanejo universitário e a country music americana. É uma forma de agradar o público sem deixar de lado sua identidade. Tetê diz que “há público para consumo de todos os gêneros (…); galera vai para qualquer show, pois é festa. Mas o mais bombando atualmente é o Sertanejo Universitário”.

 

Montagem da ExpoAgro, em Guaxupé (junho/2012)

 

A verdade é que o sertanejo universitário e o arrocha tem ganhado mercado em todas as regiões de Minas. Mas isso não significa que acabaram as chances para o pagode, o pop, o rock e outros. Thiaguinho é um exemplo de como o pagode ainda tem muita força, nacionalmente falando. Em BH, inclusive, a Fã FM optou por apostar no pagode e no samba (e suas vertentes), e tem dado muito certo. No pop, há muitas divas no topo e um “fenômeno” chamado Naldo, que está bombando em todo o Brasil. Sem contas que muitas rádios se dão bem tocando esse estilos: inquestionável a força da Jovem Pan nas diversas cidades brasileiras e também de outras emissoras, como a própria Max FM. O clássico rock’n’roll pode não ter tanto espaço nas rádios, mas ganha público fiel nos shows e nos iPods.

Pra finalizar, percebo o seguinte: quando o assunto é rádio, não há milagre. Ainda que se tenha uma programação 100% sertaneja ou de um estilo qualquer que esteja no topo, o que faz a diferença não é isso. A fórmula do sucesso consiste em juntar ingredientes imprescindíveis como: planejamento estratégico, posicionamento de mercado,  trabalho bem feito (programação equilibrada, plástica bem feita), promoções e muita energia positiva!

 

Três Pontas

 

Na próxima semana, o Dial na Web vai trazer uma matéria sobre a rádio Max FM, assim vocês poderão saber a história da emissora, dificuldades enfrentadas e muito mais!

25 jan / 2013

 

Bom dia, moçada!

Não é sempre que eu viajo com algum membro da equipe de divulgação da Navegador. Como responsável pela atualização do blog e redes sociais, fico a maior parte do tempo no escritório, coletando e recendo informações da equipe, das rádios e dos escritórios dos artistas para alimentar todos esses canais de relacionamento com o nosso público.  Fico no centro da rede de informação e nem sempre posso me ausentar. E pelas estradas, não é certo de encontrarmos internet!

Com certa freqüência, participo dos eventos importantes, geralmente promovidos pelas rádios parceiras. Ou acompanho um ou outro artista em suas apresentações pelas cidades de Minas. Essas experiências, além de muito agradáveis, sem dúvida me ajudam a construir textos e fazer com o que o nosso conteúdo on line seja muito real e tangível. Afinal, falar somente das experiências dos outros pode se tornar algo um tanto distante e frio.

É por isso que, voltando ao assunto inicial, gosto tanto de viajar com o pessoal da divulgação. Na estrada, conheço pessoas, escuto histórias, participo ativamente do dia-a-dia das rádios e isso me dá muita bagagem e disposição para escrever sobre os assuntos que interessam a galera que acessa nosso site, ou nossos amigos virtuais. Vivendo a realidade das rádios, posso escrever sobre e para elas.

A rotina de viagens é bastante puxada: são aproximadamente 500km por dia e diversas cidades numa única semana. Nem sempre encontramos por ai restaurantes de comida boa (não digo sofisticada; boa no sentido de ser bem feita, saborosa e leve) e os hotéis em algumas cidades deixam muito a desejar. Mas as belas paisagens, somadas a todo esse convívio com as pessoas – com nosso público-alvo – fazem com que sejam memoráveis esses momentos. E muito ricos.

Agradeço, inclusive, um de nossos divulgadores: o Alessandro. Companheiro de viagem, já demos muitas risadas juntos e vivemos muitas histórias. Tornou-se mais que um colega de trabalho: hoje é um grande amigo, com quem tenho a honra de aprender constantemente. E ensinar também; uma relação saudável de troca de vivências e perspectivas de vida.

No Dial na Web de hoje vou compartilhar com vocês um pouquinho do que vi e aprendi sobre o Sul de Minas. Rádios visitadas, cidades, pessoas. Ao longo de 2013, outras regiões serão contempladas, mas quero começar pelo Sul, porque foi por onde comecei: foi a minha primeira viagem a trabalho pela Navegador Música. Espero que gostem de viajar comigo.

 

Abraços,

 

Thais Wadhy

 

18 jan / 2013

É a vez de colocar os holofotes sobre um artista dos “bastidores”! É isso que o especial “Vozes de Minas” pretende fazer: mostrar como locutores, no dia-a-dia, levam  alegria e entretenimento para as pessoas, por meio de suas vozes e da programação musical. São essas pessoas que, diariamente, ajudam a construir e solidificar grandes emissores e até grandes artistas. Hoje nosso entrevistado é Edvaldo Matias, “o carisma do rádio”. Confira!


Edvaldo Matias, coordenador de programação e locutor da rádio Viva, de Cambui

 

Na semana passada, o Dial na Web trouxe um pouco da história da Viva FM, de Cambui. Agora é a vez de falar sobre Edvaldo Matias, gestor artístico e locutor desta importante emissora do sul de Minas.

 

Edvaldo apresenta os shows promovidos pela rádio Viva.

 

Nascido em  Mairiporã, interior de São paulo, em 18/07/1976, Edvaldo começou cedo a trabalhar em rádio: com 20 anos, tornou-se repórter de um programa esportivo em sua cidade natal, na antiga rádio Nova Nação. No ano seguinte, iniciou o curso de locução na rádio oficina (em São Paulo) e, logo depois, iniciou a sua carreira profissional como operador de áudio na Tupi FM, também na capital paulista. Foi nesta rádio o primeiro trabalho que teve como locutor profissional, e lá permaneceu até 1999.

 

Edvaldo no início da carreira como radialista

Depois de passar por outras emissoras da Grande São Paulo e interior do estado, Edvaldo veio para Minas no final de 2002, a convite de um amigo que estava à frente da Viva FM, de Cambui. O projeto era ousado: fazer da Viva uma rádio 100% sertaneja. Como ele  já tinha experiência em outras emissoras, inaugurou a nova programação no dia 04 de Janeiro de 2003 e o programa “O carisma do rádio, no qual faz a locução e a programação. Este mês, completa 10 anos de sucesso, com enorme audiência e ouvintes fiéis.

 

 

Dá pra ouvir a rádio pela internet. O horário do nosso amigo é de 7 às 11hs da manhã de segunda a sexta, e aos sábados de 8hs ao meio-dia: www.radioviva.fm.br.

 

Confira a entrevista com nosso querido amigo e parceiro, Edvaldo Matias:

 

 

Edvaldo, já contamos um pouco da sua história. São 17 anos em rádio, sendo 10 só na rádio Viva. O que o motivou a entrar para esse meio?

Desde criança, o meu sonho era trabalhar em rádio, esse veículo fascinante que acompanha as pessoas e faz parte do seu dia-a-dia!

 

Edvaldo no estúdio, no princípio de sua carreira

O que mudou nesse mercado de lá pra cá?

Hoje o rádio também está na internet. Com isso temos uma ferramenta a mais de interatividade com os ouvintes. Mas, ao mesmo tempo, o rádio não mexe mais com a imaginação das pessoas como antes; isso é preocupante. O rádio mexia muito mais com a imaginação do ouvinte, isso era o forte do rádio. 

Uma das histórias engraçadas: quando eu comecei aqui na Rádio Viva eu tinha apenas 26 anos e apresentava um programa só com músicas raízes e clássicos sertanejos. O programa ia ao ar das 4hs às 8hs da manhã, porém esse programa logo virou um sucesso, com hora certa de música em música, informações das estradas e muito dinamismo. Quando os ouvintes me conheciam pessoalmente por alguma razão, ninguém acreditava que era eu! Era difícil explicar que o locutor daquele programa era eu. Os ouvintes me chamavam de velhinho da madrugada (risos). O rádio mexia muito com o imaginário das pessoas.

 

E o que mudou na sua vida de lá pra cá?

A minha vida profissional e pessoal cresceu junto com a emissora. Hoje estou com 36 anos, muito mais experiente e a cada dia procuro aprender mais. O importante é sempre entender o que está acontecendo no mercado. Mas a tradição é fundamental!

Hoje acredito que o motivo maior do sucesso da minha carreira como locutor e diretor de programação foi a capacidade de entender e compreender as mudanças do mercado radiofônico, sem perder a originalidade e o padrão da programação!

 

Com a equipe, no estúdio

 

Quais as alegrias e dificuldades de trabalhar em rádio?

A maior alegria de quem trabalha no rádio com certeza absoluta é o reconhecimento dos ouvintes. Como eu digo sempre para os meus colegas locutores aqui da radio Viva: “é preciso chegar no coração do ouvinte e para isso é preciso ser amigo,verdadeiro e falar com propriedade”.

Uma satisfação profissional também é o reconhecimento dos patrocinadores que investem no rádio; quando o retorno é um sucesso, a gente fica muito feliz!

A maior dificuldade que encontrei na profissão foi quando eu precisei realizar uma cirurgia nas cordas vocais e fiquei algumas semanas afastado do contato com os ouvintes.

 

Com a dupla Don & Juan, na rádio Viva

Conte para a gente seus planos pro futuro.

O meu plano para o futuro é continuar na Rádio Viva por muito tempo e consegui manter a grande audiência; realizar os meus objetivos profissional e pessoal!

 

Com Zé Henrique & Gabriel

Deixe sua mensagem para os internautas que estão lendo sua entrevista. Pode ser uma mensagem que te motiva ou que você gosta.

“Embora ninguém possa voltar ao passado e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”! Aproveite o dia!!

 

Edvaldo, obrigada pela participação nesse especial Dial na Web, Vozes de Minas.  Desejamos sucesso na empreitada. Fique à vontade para fazer as considerações finais.

Agradeço a Deus, em primeiro lugar, pelo dom que me deu e saúde para trabalhar; a minha família e amigos; todos os ouvintes, patrocinadores, diretores e companheiros de trabalho; e a todos os parceiros que contribuem para o meu sucesso!

 

 

 

 

16 jan / 2013

 

Uma vez por mês, o Blog Navegador vai trazer histórias de locutores que levam diariamente aos ouvintes música, entretenimento e alegrias. É uma forma que temos de colocar em evidência esses profissionais que contribuem para o sucesso das emissoras e também dos artistas!

Confira nessa sexta a entrevista de Edvaldo Matias, da rádio Viva de Cambui.

Quer participar? Entre em contato conosco por email: mkt@navegadormusica.com.

 

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